Prisão de ventre. O que fazer para acabar com esse mal

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Problemas hormonais, excesso de peso, inibição e até o uso de certos medicamentos podem estar dificultando a sua ida ao banheiro. E acabar com esse desconforto do inchaço na barriga, das cólicas e dos gases é mais fácil do que se imagina.

O que prende? Além da inibição, outros fatores contribuem para a prisão do ventre: disfunções hormonais, como o hipotireoidismo, que torna o metabolismo mais lento; diabetes, que pode causar a neuropatia diabética (danos nos nervos e que prejudicam os órgãos); problemas neurológicos, como lesão de medula, pois a pessoa perde o controle do esfíncter (que regula o trânsito de materiais no intestino); alterações na rotina, com mudanças de horários e de local de trabalho, que podem inibir o ato de esvaziar o intestino; não obedecer à necessidade fisiológica; cardápio pobre em fibras e pouca ingestão de líquidos; e remédios, como antidepressivos.

E o que solta? O segredo para evitar a constipação é obedecer ao reflexo. Ou seja, se a vontade aparecer, não deixe para depois. A evacuação deve ser encarada como um hábito tão natural e fisiológico quanto qualquer outro. Alguns artifícios para combater esse problema: ter uma dieta equilibrada, que inclua fibras (sem exageros) e boa hidratação; manter os músculos do abdome firmes, para facilitar na contração; evitar a obesidade, porque em geral o obeso tem a musculatura abdominal flácida; fazer exercícios, evitando o sedentarismo.

Quando a prisão de ventre é crônica e a ingestão de purgantes naturais, como ameixa e tamarindo, não faz mais efeito, as pessoas costumam buscar produtos cada vez mais fortes. Só que os remédios, os chamados laxantes de contato, irritam a parede intestinal que, por sua vez, torna-se mais insensível aos estímulos naturais do organismo. Se usado em excesso, os medicamentos que induzem à evacuação contribuem para a perda de sais minerais, como magnésio, sódio e potássio. Por isso, muito cuidado ao optar pelos laxantes.