Queda de cabelo não é sinônimo de calvície

Muito valorizada pela sociedade moderna, a aparência física é uma preocupação diária tanto dos homens quanto das mulheres. E, o cabelo, visto como moldura do rosto, tem valor indiscutível como ornamento pessoal. Para muitos, perder fios capilares representa um problema desesperador, pois, diversas vezes, a queda dos cabelos é interpretada como início de calvície. Entretanto, os dermatologistas são unânimes em ressaltar que, além de ser normal cair de 50 a 100 fios por dia, a queda excessiva de cabelo pode não ser calvície, que é resultado de uma rarefação (afinamento) dos fios capilares, e, sim, consequência do uso de produtos químicos, infecções, estresse, uso de medicamentos, anemia até dieta pobre em proteínas, problemas que podem ser revertidos quando tratados.

A dermatologista e cirurgiã Maria Angélica Muricy Sanseverino alerta: “A calvície caracteriza-se pela transformação do pelo grosso (cabelo normal) em “penugem” (cabelo muito fino). Os cabelos vão diminuindo em força, de maneira lenta e progressiva. Os fios continuam no couro cabeludo, só que ficam quase imperceptíveis. Além, é claro, de ser resultado de causa genética, basta à presença de um gene com predisposição a calvície, vindo de um dos pais, para manifestar a patologia”, explica a especialista.

A queda de cabelo tem várias causas. Um exemplo é o uso de produtos, como tinturas, água oxigenada, permanentes, alisantes, descolorantes, entre outros, que podem enfraquecer o fio capilar, quebrar sua haste e levar a sua queda. Outro motivo, muito comum, são as infecções, como uma gripe forte, que pode levar a uma queda excessiva dos fios capilares por 4 semanas.

Hoje, um vilão do problema de queda dos fios capilares que merece destaque é o estresse. Toda vez que existe algum fator que necessite de energia, proteínas, vitaminas ou sais minerais, os cabelos são os que mais sofrem, pois param de receber estes nutrientes que vão para lugares considerados mais importantes pelo organismo. A especialista Maria Angélica Muricy destaca outras causas: “O uso de medicamentos também merece atenção, as pílulas anticoncepcionais podem ter como efeito colateral a queda temporária dos cabelos. Já a anemia, que é a baixa quantidade de hemoglobina no sangue, pode prejudicar a oxigenação do bulbo capilar, resultando em queda do fio”, informa Maria Angélica.

Vista como consequência de muitas causas, a queda de cabelo também pode ser gerada por uma dieta pobre em proteína, pois pode fazer com que o corpo economize os nutrientes que iriam para os cabelos. “Todavia, é muito importante apontar que todas as causas citadas têm tratamento e, quando o processo é revertido, os cabelos voltam a nascer naturalmente”, destaca a especialista da Clinica Muricy.

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