Reabilitação infantil é capaz de recuperar movimentos motores básicos em poucos sessões

mãe e bebê

Foto: Corbis

Se uma criança aos 4 meses ainda não consegue segurar o pescoço, aos 8 meses não senta e os 10 meses ainda não ficar em pé, provavelmente ela não está se desenvolvendo dentro da normalidade. Para os pais, a boa notícia é que já existe esperança para esses casos. “Basicamente estimular a função cerebral ainda não utilizada pelas crianças é um modo simples e didático de tratar qualquer atraso que não seja degenerativo”, explica a fisioterapeuta pediátrica Fernanda Davi, especialista em reabilitação infantil.

Utilizando equipamento adequado, a força dos braços e das mãos e a ação da gravidade como forma de estímulo ao sistema nervoso das crianças, a fisioterapeuta consegue exercer o estímulo correto em determinadas regiões cerebrais ainda não desenvolvidas da forma correta. Para exemplificar, ao erguer o corpo de uma criança para frente e fazer com que ela fique suspensa no ar, automaticamente ela é estimulada a forçar o corpo e o pescoço para trás com objetivo manter o equilíbrio, proporcionando ganho de força ao pescoço.

“Após o início do tratamento, o quadro normalmente começa a apresentar visíveis resultados após poucas sessões”, explica Fernanda. Com pelo menos uma sessão feita por semana o sistema motor começa a estimular partes do cérebro ainda não utilizadas de forma eficaz pelo organismo. A fisioterapeuta ainda relata que quanto antes se iniciar o tratamento melhores os resultados finais obtidos. “Aos primeiros sinais de atrasos, mesmo aqueles detectados logo após o parto, já indicam o início de tratamento adequado”, completa.

Vida Equilíbrio

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