Saiba como evitar a estrias
Se você sofre de estrias e não sabe como elas surgiram, por que, ou o que fazer, conheça um pouco mais sobre essas marcas que podem se desenvolver durante uma gravidez ou após uma mudança abrupta de peso.
De acordo com a dermatologista Kátia Lufti, as estrias são o resultado de uma ruptura no tecido cutâneo após alargamento excessivo do tecido. No local da estria a pele perde colágeno, elastina, além da nutrição, deixando um aspecto atrófico semelhante a cicatrizes.
“As estrias são mais comuns em mulheres, pela própria formação do corpo, e aparecem principalmente em glúteos, coxas e mamas, locais que se estendem durante e após a puberdade, quando aparecem em grande quantidade nesses ou em outros locais como é o caso do abdômen”, explica a dermatologista. No caso dos meninos, pelo estirão de crescimento, “o dorso é a região mais frequente e os adeptos a treinos fortes em academias, com aumento de massa em curto período, também podem desenvolver, principalmente nos braços”, continua Kátia.
Aprenda a distingui-las
As estrias podem acometer diversas regiões do nosso corpo e são divididas em recentes e antigas.
As avermelhadas são as mais recentes, costumam ter a melhor resposta ao tratamento e “possuem essa coloração pois ainda possuem vascularização e nutrientes, e se forem tratadas com antecedência, podem ter melhora de até 100%”, afirma Kátia.
As estrias brancas ou atróficas, normalmente são estrias mais antigas, mas em alguns casos podem ter esse aspecto desde o início. Segundo a dermatologista, existem diversos tratamentos que atenuam e melhoram o aspecto, mas a estria não desaparece. A resposta ao tratamento varia de 30 a 70%, quando o aumento de peso continua mesmo após seu aparecimento, o estiramento da pele continua, e pode dar um aspecto mais alargado, como o de pele envelhecida, “portanto o controle do peso e a hidratação da pele são essenciais no tratamento”, enfatiza.
Como cuidar
Os tratamentos variam e sempre terão um resultado melhor quando associados especificamente a cada tipo de estria.
Existem também ingredientes como a carboxiterapia que tem o objetivo de melhorar a circulação local para que se consiga uma migração de substâncias e irrigação necessária. Quanto ao tratamento por intradermoterapia: é injetado um coquetel de substâncias através de agulhas finas em toda a extensão das estrias, melhorando a circulação local e aumentando a produção de colágeno. “Dessa forma, conseguimos diminuir a altura e espessura das estrias. Essas substâncias vão fazendo as estrias voltarem a ficar vermelhinhas, diminuírem de tamanho e recuperando a pele. Tem melhor resultado em estrias recentes”, afirma a dermatologista.
“Dentre outros tratamentos temos: cremes com ácidos específicos, que vão ajudar na produção de colágeno da pele, peelings tanto químicos quanto de cristais, para também aumentar a produção de colágeno e elastina da pele, e fazer uma descamação para que estimule a migração de vasos e nutrientes necessários para a recuperação da pele”, explica Kátia.