Terapia Celular é a Medicina do Futuro

celularElas são encontradas em embriões, em tecidos biologicamente adultos, incluindo o sangue e o tecido do cordão umbilical de recém-nascidos, além de muitos outras fontes sob avaliação. Pesquisas mostram que as células-tronco, com grande capacidade de diferenciação, poderiam regenerar diferentes tecidos do corpo humano, o que as torna uma descoberta fantástica no combate a doenças crônicas e degenerativas, além daquelas que já são tratadas clinicamente pelo transplante de células-tronco para diferentes tipos de câncer do sangue (leucemia e linfomas) e graves alterações imunológicas.

O conhecimento atual mostra que a terapia celular poderá atuar na regeneração de diferentes tecidos, podendo ser uma tecnologia utilizada para o tratamento de diabetes tipo I e Mal de Alzheimer. Segundo o hematologista e diretor técnico da Criogênesis, Dr. Nelson Tatsui, no tratamento de leucemia e outras doenças sanguíneas, por exemplo, já são usadas células-tronco do sangue de cordão umbilical para resgatar a produção de sangue dos pacientes, e reconheço que o avanço na área de regeneração tecidual impõe aos pacientes uma alternativa esperançosa de tratamento curativo. Porém, devemos esperar dados clínicos mais precisos em relação a este novo campo. De qualquer forma, o mundo científico considera o sangue de cordão umbilical a melhor solução para a questão da falta de doadores compatíveis de medula-óssea.

Mas o que faz com que as células-tronco possibilitem resultados promissores? Dr. Tatsui explica que estas células são mais jovens e imunologicamente tolerantes. “Ou seja, na prática seu uso apresenta resultados mais eficazes devido à grande capacidade regenerativa, menor taxa de rejeição e efeito colaterais, resultando em uma sobrevida melhor”, esclarece.

Todos os dias, estudos e pesquisas sobre células-tronco são realizados em todo o mundo. “As perspectivas da medicina regenerativa são enormes. Há de se considerar que a ciência está em constante evolução e, certamente, ainda há muito a descobrir. O fato é que as células-tronco já salvam muitas vidas”, complementa.

 

EMBRIONÁRIAS OU ADULTAS?

Existem dois tipos de células-tronco: as embrionárias e as adultas.

As células embrionárias são encontradas no interior de embriões recém-fecundados, ou seja, dentro de uma estrutura denominada blastocisto, formada até 5 dias após o encontro do espermatozóides com o óvulo. A pesquisa destas células deve-se ao fato teórico de que possuem a potencialidade de formar praticamente todos os tecidos do corpo (multipotente). Já a denominação adulta refere-se às células obtidas após o nascimento da criança, portanto, aquelas que podem ser encontradas no cordão umbilical, na placenta, na medula óssea, no tecido gorduroso, no sangue e nos próprios órgãos de um organismo já desenvolvido, mas, todavia, teoricamente funcionam com poder regenerativo menor. “ Nossa esperança é que os dois tipos possam ser utilizados para regenerar órgãos que estejam lesionados e perdendo seus componentes celulares, afetando suas funções. No momento, tudo indica que as células mais promissoras são as adultas, e as células embrionárias serão fonte de conhecimento para melhor manipulação”, esclarece Dr. Tatsui.

O uso das células-tronco embrionárias desperta polêmicas porque envolve questões religiosas principalmente. Por isso, as pesquisas só acontecem baseadas na legislação de cada país, obedecendo a normas rígidas. “Já as células-tronco adultas são mais fáceis de serem obtidas e não apresentam os mesmos problemas legais das embrionárias”, finaliza o hematologista.

Vida Equilíbrio

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