6 de julho de 2013 | Infantil, Saúde

Vacina quadrivalente contra a meningite tem nova indicação

Crianças de 2 anos ou mais já podem se imunizar com a vacina meningocócica ACWY (conjugada CRM197) (internacionalmente conhecida como Menveo®, da Novartis)

– A indicação anterior desta vacina era para adultos e adolescentes a partir de 11 anos
– Aprovada no Brasil em 2011, esta vacina meningogócica conjugada protege contra os sorogrupos A, C, W-135 e Y da bactéria N. meningitidis.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em junho uma nova indicação para a vacina quadrivalente contra a meningite bacteriana. Crianças com dois ou mais anos de idade já podem ser imunizadas contra quatro sorogrupos causadores de doença meningocócica com a vacina meningocócica ACWY (conjugada CRM197) (internacionalmente conhecida como Menveo ®). A nova medida deverá contribuir para a redução dos casos em crianças entre 1 e 4 anos de idade, faixa que registra um importante pico de ocorrências da doença.

Produzida pelo laboratório suíço Novartis, a vacina meningocócica ACWY (conjugada CRM197) foi desenvolvida para proteger contra quatro dos cinco principais sorogrupos responsáveis pela doença meningocócica invasiva, a forma mais grave da doença, sendo fatal em 10% dos casos em centros de excelência no mundo, mas que pode chegar a uma mortalidade de até 40%2. Inicialmente, a vacina, era restrita à imunização ativa de adultos e adolescentes a partir de 11 anos de idade.

Em 2012, foram confirmados 5.513 casos de meningite bacteriana no Brasil, o que representou 34% dos casos de meningite registrados no ano. “A aprovação da Anvisa é uma oportunidade para reduzirmos os casos da meningite meningogócica no Brasil entre as crianças de 1 a 4 anos, um grupo vulnerável em que até agora não se vê uma diminuição significativa no pico de casos diagnosticados nesta faixa etária”, disse o médico Felipe Lorenzato.

A doença meningocócica é transmitida por um grupo de bactérias chamadas meningococos – daí a origem do nome meningogócica. Ela provoca uma inflamação na membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal (meninge). Repentina e de rápida evolução, pode levar à morte entre 24 e 48 horas a partir do aparecimento dos primeiros sintomas – fraqueza, febre, dor de cabeça, vômitos e, mais tarde, rigidez na nuca, sintomas que são inespecíficos e podem se confundir com os de outras doenças como viroses, por exemplo. Quando o desfecho não é fatal, podem ocorrer sequelas tais como danos cerebrais, dificuldades no aprendizado, perdas de membros e da audição.

Disclaimer

As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.

Redação Vida Equilíbrio

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