8 de janeiro de 2015 | Estilo de Vida, Saúde

Qual a relação entre o sono e a obesidade?

Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado pelos especialistas, produzem menores quantidades de leptina – hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade. Isso mostra o quanto o sono está intrinsecamente relacionado aos fatores preventivos da obesidade, além de ser essencial para o equilíbrio de todas as funções fisiológicas e psicológicas do organismo. […]

14Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado pelos especialistas, produzem menores quantidades de leptina – hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade. Isso mostra o quanto o sono está intrinsecamente relacionado aos fatores preventivos da obesidade, além de ser essencial para o equilíbrio de todas as funções fisiológicas e psicológicas do organismo.

Segundo a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, a privação do sono pode influenciar na atividade metabólica, dentre elas, no aumento dos níveis de colesterol e na diminuição da capacidade do corpo de produzir glicose, alterando o controle do apetite e diminuição do gasto energético. “Durante o sono, os níveis de leptina aumentam, sinalizando que temos energia suficiente para o momento. Na privação do sono, os níveis de leptina diminuem resultando no aumento da fome e no armazenamento das calorias ingeridas”, esclarece.

A especialista ainda explica que, além da leptina, durante a noite acontece a troca e regeneração celulares, com a liberação do Hormônio do Crescimento (GH), que ocorre principalmente nas fases mais profundas do sono. “O sono reequilibra o organismo produzindo também, a serotonina, o hormônio responsável pela sensação de prazer, e impedindo a acumulação de cortisol, que melhora o humor e a boa disposição”, alerta Renata.

SONO x OBESIDADE

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) realizaram um estudo com crianças obesas e a sua relação com o sono. Foi avaliada a qualidade de vida e a do sono de 120 crianças e adolescentes obesos e eutróficos (com peso ideal), de ambos os sexos, entre 10 e 14 anos. A pesquisa apontou a prevalência de perturbações e, consequentemente, pior qualidade do sono entre os integrantes do grupo obeso.

Dentre as principais interferências do sono no grupo de jovens obesos estão, o ronco, agitação noturna, insônia no meio da noite, pesadelo, medo de dormir sozinho ou no escuro, enurese noturna e sonilóquio, que é a falta e/ou emissão de sons durante o sono.

Além disso, quase 20% deles relataram repetência em alguma série escolar e aproximadamente 33% dos entrevistados admitiram ter algum problema de saúde, inclusive, controlado por medicamentos para rinite alérgica, depressão, hipertensão arterial, tireoide, diabetes, hiperatividade e problemas digestivos.

DICAS

Confira abaixo, com a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, algumas dicas para uma boa noite de sono:

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