Uso excessivo de sódio nos alimentos pode causar hipertensão, insuficiência cardíaca e obesidade

sodio_saude-vida_equilibrioVocê já parou para pensar o quanto de sódio é consumido em sua alimentação diária? Se não parou, é um momento oportuno de repensar e entender melhor como consumir esse tipo de mineral sem prejudicar a sua saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para adultos hipertensos, o consumo diário do mineral deve ser de 4g, o equivalente a uma colher de sobremesa, enquanto para não-hipertensos, bastam 5g. Mas, a realidade assusta: o brasileiro consome 12 gramas de sal por dia, mais do que o dobro do recomendado. A Bioagri, líder mundial em análises em alimentos e um dos maiores laboratórios do mundo dedicado à melhoria da saúde pública global, ressalta que o uso de sódio nos alimentos deve ser feito de forma ponderada e de acordo com as normas dos órgãos reguladores.

Também conhecido como sal de cozinha, o sódio prolonga a vida dos alimentos industrializados e quando consumido em excesso pode causar sérios danos ao organismo, tais como hipertensão, insuficiência cardíaca e renal e obesidade. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os alimentos com maior teor de sódio são o queijo parmesão, macarrão instantâneo, mortadela, maionese, biscoito de polvilho, salgadinho de milho, biscoito água e sal e biscoitos doces. O órgão ressalta ainda que só 20% dos alimentos consumidos pela população brasileira tem teor de sódio considerado adequado e seguro.

De acordo com o Diretor da Unidade de Alimentos do Grupo Bioagri, Alex Funganholi, os laboratórios de análises possuem um importante papel neste processo. “É fundamental a realização de um escopo de análises que garantem o registro e o controle de qualidade dos produtos, inclusive do uso de sódio. Como muitos alimentos possuem esse tipo de mineral, a atuação dos laboratórios de análises é imprescindível para garantir a segurança alimentar do consumidor”, defende Funganholi.

Com o objetivo de reduzir o uso do mineral nos alimentos, o Ministério da Saúde em parceria com a Associação Brasileira de Indústrias de Alimentação (ABIA), criou um programa de redução de sódio de produtos processados no Brasil. O acordo, anunciado em 2011, prevê a retirada gradual do sódio de alimentos processados. O compromisso do programa é diminuir o uso de sal nas formulações de caldos, temperos, margarinas e cereais matinais. As modificações já começaram a ser postas em prática esse ano e a expectativa é a de que, até 2020, pelo menos 8,8 mil toneladas de sódio deixem de ser consumidas no País.

Diante disso, é importante tomar algumas atitudes práticas para controlar o seu uso. A OMS traz algumas dicas importantes, tais como tirar o saleiro da mesa e evitar sachês de sal quando for comer fora de casa; usar o mínimo de sal na hora de temperar algum prato e investir em ervas frescas e secas; ler sempre o rótulo dos produtos, pois a quantidade de sódio está relacionada na tabela nutricional de todos os alimentos industrializados; e anotar tudo o que come para saber se a quantidade ingerida de sódio todos os dias está dentro do recomendado.

Por isso, a segurança alimentar é essencial para a vida das pessoas. Este é o momento oportuno de se repensar a saúde pública global, de forma que as ações de vigilância e intervenções governamentais sejam trabalhadas em conjunto. “Saúde pública e segurança alimentar caminham juntas. É preciso entender que uma complementa a outra, de forma que, juntas, definem a qualidade de vida mundial’, finaliza o diretor do Grupo Bioagri.

Redação Vida Equilíbrio

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