Mulheres sofrem mais riscos de hipertensão do que homens
Mulheres têm maior probabilidade de se tornarem hipertensas e por isso precisam se cuidar muito, ainda mais quando ultrapassam a casa dos 40 anos. Isso porque ao entrarem na menopausa, o metabolismo responsável pela a produção de vitamina D é reduzido, o que pode desencadear a doença. De acordo com OMS – Organização Mundial da Saúde, a mulher está hipertensa se ao medir a pressão o resultado for de 140x90mhg ou acima.
Para Luciana Mankel, fisiologista especialista em atividade física em mulheres, o corpo feminino foi desenhado para fazer atividades físicas específicas, com pouca sobrecarga muscular e nos ossos e que surtam efeitos benéficos em qualquer idade. Quando a mulher entra na menopausa os ossos tendem a sofrer com essa nova etapa hormonal, por isso é tão importante que ela seja assistida após os 40 anos com ainda mais cuidados. “A atividade física específica para tratar mulheres hipertensas precisa ser focada na anatomia feminina e trabalhar os exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular, que estabilizam a pressão arterial”, explica Luciana acrescentando que “a atividade libera serotonina proporcionando sensação de bem estar e aliviando o estresse, que também é um grande causador da hipertensão”.
Desde que o sexo feminino rompeu as barreiras e entrou de vez para o mercado de trabalho, as mulheres assumiram, junto com os inúmeros papéis de mãe, filha, profissional, esposa e dona de casa, o alto nível de estresse e assim aumentaram as chances da pressão subir. Entre os fatores que estão ligados ao desencadeamento da doença, o sedentarismo e a obesidade ocupam o segundo lugar no ranking dos casos que atingem mulheres, perdendo apenas para os fatores hereditários. Por isso é tão importante, literalmente correr atrás da saúde antes que a idade traga, junto com a experiência, algumas doenças que podem ser evitadas.
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Redação Vida Equiilíbrio