Obesidade tem consequências mais graves na terceira idade

54bConforme última pesquisa do Ministério da Saúde, 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal. O estudo revela que, apesar da estabilização do índice, os dados mostram que as pessoas têm diversos hábitos alimentares inapropriados. Levando em consideração que, atualmente o número de pessoas idosas não para de crescer no país e já ultrapassa 10% da população total, a obesidade na terceira idade é preocupante e acarreta aumento da mortalidade e impacto sobre a qualidade de vida dos idosos.

A obesidade é uma doença multifatorial e as consequências no organismo das pessoas com mais de 60 anos são ainda mais graves devido às complicações metabólicas. “O excesso de gordura corporal diminui o desempenho físico pela perda da massa muscular, causa instabilidade da postura, dores nas articulações, acelera o processo de envelhecimento e leva a outras patologias como, diabetes e hipertensão. Além disso, pode acelerar o processo de doenças crônico-degenerativas, como Alzheimer e Parkinson“, destaca a nutricionista da Villa Bela Vista Residencial & Saúde, Laura Contin de Sousa.

A especialista explica que após os 60 anos é mais difícil perder peso devido à mudança da composição corporal. “De acordo com um estudo recente, quase 20% dos homens acima de 80 anos sofrem com aobesidade aliada à sarcopenia (diminuição acentuada da massa muscular do idoso). Esses dois fatores contribuem muito para as complicações do dia a dia dessas pessoas, por exemplo, interferindo no sono e na locomoção“.

Para Laura, o ideal é que a reeducação alimentar seja feita o quanto antes, uma vez que a dificuldade para aderir ao tratamento é muito maior na terceira idade. “É mais complexo convencer as pessoas dessa faixa etária que a alimentação tem papel fundamental na qualidade de vida e que irá refletir não só na balança, mas também nas questões emocionais, uma vez que, comendo de forma saudável a pessoa fica mais disposta, controla melhor o peso e isso eleva a autoestima“.

A nutricionista propõe pequenas mudanças no cardápio do idoso com sobrepeso e que os horários das refeições sejam previamente estabelecidos. “Buscar a orientação de um profissional é essencial. O primeiro passo é uma boa avaliação nutricional, conhecer os hábitos alimentares e o histórico de doenças do paciente e só depois um plano alimentar personalizado deverá ser prescrito”, completa.

Vida Equilíbrio

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