14 DE MARÇO – DIA MUNDIAL DO SONO

sonoA Associação Brasileira do Sono comemora está semana, a Semana do Sono, com o objetivo de divulgar para toda a população brasileira informações importantes, novidades e últimas pesquisas que podem ser úteis para o sono de toda à população. Trata-se de um esforço global para aumentar o conhecimento da população sobre os inúmeros problemas de sono que acometem toda a população e são frequentemente negligenciados ou simplesmente desconhecidos.

Privação do Sono
Como definir?
A privação do sono é uma situação comum, que ocorre quando não dormimos o suficiente. Desenvolve-se, também, em curtos períodos de tempo, o que denominamos privação parcial do sono. A quantidade de sono ideal varia de pessoa para pessoa, porém, em média, a maioria dos adultos necessita de sete a oito horas de sono a cada noite, a fim de sentirem-se descansados e alertas no decorrer do dia seguinte. Jovens podem necessitar de nove horas ou mais de sono, dependendo da idade.

Causas
Há muitas causas envolvidas na gênese da privação do sono. Pode ser um sintoma de alguma doença afetando, direta ou indiretamente, o sono. Também decorre de situações do dia a dia, como trabalhar até mais tarde, ver televisão ou cuidar de alguém próximo.

Grupos de Risco
• Homens e mulheres de qualquer idade;
• Adolescentes em que o tempo diminuto de sono é comum;
• Cuidadores que assistem pessoas com alguma doença crônica;
• Trabalhadores com vários empregos ou carga horária excessiva;
• Acometidos com algum distúrbio do sono, incluindo insônia, síndrome das pernas inquietas, sono de fase atrasada;
• Pessoas com condição médica que predispõe o sono insuficiente, como a doença de Parkinson;

Efeitos
O principal efeito da privação do sono é a sonolência excessiva diurna. Situações entediantes e monótonas levam a pessoa a cochilar e dormir, acarretando prejuízo na vida cotidiana e, sobretudo, no trabalho. A privação grave do sono pode expor a pessoa a situações de risco à própria vida e de outros, como nos acidentes de trânsito.
Há várias outras implicações. Manifestações como humor deprimido, irritabilidade, desmotivação, ansiedade, vigilância diminuída, prejuízo da cognição, diminuição de reflexos, menor concentração, fadiga, cansaço, esquecimento e distração, podem ocorrer.
Além disso, a privação do sono associa-se com doenças prevalentes em nosso meio. São exemplos: pressão alta, diabetes, obesidade e infarto. Em estudo conduzido na Universidade do Estado de São Paulo (USP), verificou-se que, mesmo a privação parcial de sono, por cinco dias, com períodos de sono em torno de 4,5h/noite, acarretou em aumento global de atividade simpática e disfunção endotelial em adultos jovens, o que poderia explicar o aumento do risco cardiovascular associado a esta condição.

Tratamento
A única maneira de diminuir a privação do sono e suas consequências é melhorar o tempo e a qualidade do sono, a fim de satisfazer a necessidade biológica de repouso do nosso corpo. Algumas estratégias geram benefícios em curto prazo. Entre elas, a mudança de hábitos é fundamental.

Quando ingerimos café, sofremos a ação da cafeína, um estimulante que nos potencializa o estado de alerta e, consequentemente, piora a privação do sono. Por outro lado, ingerir café durante o dia, frequentemente e em altas doses, a fim de diminuir os sintomas de privação, pode levar a sinais tolerância.

Dormir profilaticamente antes, assim como pequenos cochilos durante o estado de privação do sono, levam à menor prejuízo no estado de alerta. Porém, ressalta-se que esses cochilos podem acarretar um estado de inércia do sono, assim como dificuldade de acordar.
Ingesta de café durante a privação, juntamente a um tempo maior de sono prévio a este estado, podem prolongar o estado de alerta.

Há situações, definidas, em que se tornam necessárias o uso de medicações estimulantes a fim de reduzirem muitos dos efeitos da privação. Estão associados a muitos efeitos adversos e risco de abuso. Portanto, só devem ser usadas de acordo com prescrição médica.

Redação Vida Equilíbrio

Vida Equilíbrio

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