21 de junho de 2012 | Lazer & Bem-Estar

Corrida: saiba quais são as regiões do corpo mais lesionadas

Quanto mais tempo de prática, menores são as lesões musculoesqueléticas

correndo

Foto: Corbis

A corrida ganha cada vez mais adeptos e, com o aumento da sua popularidade, crescem também as incidências de lesões musculoesqueléticas. Os joelhos, pés, pernas, tornozelo e coluna são as áreas do corpo mais afetadas, de acordo com pesquisa realizada por professores e alunos do Programa de Mestrado em Fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo, que teve como intuito descrever hábitos, características de treinamento, histórico de lesões e suas possíveis associações entre 200 corredores recreacionais.

Dentre os principais resultados, a pesquisa ainda revela que quem corre há mais tempo tem menos lesões musculoesqueléticas. “Verificamos que os entrevistados que praticam corrida entre 5 e 15 anos apresentaram uma taxa menor de lesões. Esse resultado pode estar relacionado com pessoas que, com a experiência, se adaptaram ao esporte e agora entendem melhor o seu corpo e, com isso, criaram um fator de proteção”, explica Alexandre Dias Lopes, professor do Programa de Mestrado em Fisioterapia da UNICID.

Desses avaliados, 55% relataram alguma lesão musculoesquelética ocorrida nos últimos 12 meses. Os problemas mais descritos foram tendinopatias e lesões musculares. O levantamento foi realizado com pessoas que correm por lazer há pelo menos seis meses. A maioria era homem (73%), com idade média de 43 anos e volume de treino de 35 km semanais. “Esses dados indicam um alerta aos participantes do esporte. É importante que eles procurem o acompanhamento de um especialista da área da saúde para saber as consequências e soluções para os sintomas”, afirma Luiz C. Hespanhol Junior, aluno envolvido no desenvolvimento da pesquisa.

De acordo com Hespanhol Junior, o projeto terá continuidade: “Faremos novas análises para que os resultados sirvam como base de implementação de estratégias de prevenção para profissionais de saúde e permitam ações efetivas para reduzir as lesões musculoesqueléticas” enfatiza.

Confira os principais resultados da pesquisa:

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