Células-tronco, a nova esperança de cura

celula-troncoTécnicas que permitem a detecção de tumores em suas fases iniciais, cirurgias e medicamentos agressivos, mas eficazes, estão ajudando cada vez mais pessoas a sobreviver ao câncer. Embora haja muitos avanços da medicina e da ciência, não se pode afirmar, no entanto, que a cura definitiva já foi encontrada. Mas, um dos caminhos promissores para isso tem sido o congelamento de unidades vivas do corpo humano, tais como, as células-tronco.

 

Estas células, bases da chamada medicina regenerativa, podem ser usadas para reparar tecidos danificados e tratar enfermidades como o câncer, no tratamento de leucemias, linfomas e algumas doenças imunológicas. Segundo o hematologista e diretor técnico da Criogênesis, Dr. Nelson Tatsui, a terapia celular com células-tronco presentes no sangue de cordão umbilical, apresenta, no entanto, metodologia e resultados semelhantes aos do transplante de medula óssea. Porém, apesar dos resultados serem equivalentes, o processo para obter, armazenar e disponibilizar as células-tronco do sangue do cordão umbilical é mais tranquilo do que a doação de medula. “Ao coletar a medula óssea de um doador, realizam-se várias punções em um osso chamado de esterno e/ou em outro chamado de crista ilíaca, este procedimento é realizado sob anestesia geral e, normalmente, não há grandes problemas. Porém, tem-se um processo mais complexo do que a obtenção do sangue de cordão, que não envolve nenhum incômodo. Uma vez realizado o transplante, o sangue do cordão umbilical se multiplica no organismo e substitui as células doentes em poucas semanas. Existem chances, inclusive, de que 100% das células cancerosas sejam removidas”, explica.

 

Ainda de acordo com o médico, por conta de seu potencial revolucionário, especialistas de diversos países tem optado pelo uso do sangue do cordão umbilical, no tratamento de enfermidades sanguíneas. “A terapia celular possibilita duas possíveis formas de aplicação de células-tronco. Uma delas é o transplante autólogo, no qual as células (do próprio paciente), previamente armazenadas, são utilizadas. Já no transplante heterólogo, as células são provenientes de outro indivíduo” esclarece.

 

No Brasil, existem os bancos privados, como a Criogênesis, que realizam a coleta e o armazenamento do sangue do cordão umbilical, assegurando às famílias, uma reserva celular para tratamento genético futuro. Há também, os bancos públicos do cordão, no qual o indivíduo precisará encontrar uma amostra compatível ao seu tipo genético, por meio de doações.

Vida Equilíbrio

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