Menopausa pode ser marcada pela Osteoporose

osteoporose

Foto: Corbis

Caracterizada pela descalcificação, perda de massa óssea e enfraquecimento dos ossos, a osteoporose surge de forma lenta e gradual e atinge as mulheres, principalmente aquelas que já entraram na menopausa. A ginecologista Emanuelli Alvarenga da Silva e a nutricionista Sheila Silva Castro, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, alertam que por ser uma doença “silenciosa” é preciso conhecê-la para investir na prevenção e tratamento do problema.

As mulheres na menopausa são mais acometidas pela osteoporose, pois, nesse período o estrogênio – hormônio feminino essencial na absorção do cálcio – diminui e faz com que a perda óssea seja intensificada e os ossos ficam porosos e mais sujeitos a fraturas.

Segundo a ginecologista, nos cinco primeiros anos após a menopausa a perda de massa óssea ocorre mais rapidamente e é a principal causa de fraturas. “Geralmente a osteoporose só é diagnosticada quando o indivíduo sofre algum tipo de fratura, que pode ocorrer na coluna, quadril, punhos entre outros locais”, explica Emanuelli.

O diagnóstico da osteoporose é feito por meio do exame de densitometria óssea e com a confirmação da patologia inicia-se imediatamente o tratamento, que deve ser medicamentoso com mudanças no estilo de vida.

Serão recomendados medicamentos como cálcio, além de reposição hormonal. Alguns deles podem ser tomados diariamente, semanalmente e até mensalmente dependendo da gravidade do problema.

“É importante ressaltar que nem todas as mulheres que entram na menopausa terão osteoporose. Porém, aquelas que fazem uso excessivo de café, álcool ou fumo; que não praticam atividades físicas com regularidade possuem maior tendência a desenvolver a osteoporose”, alerta a ginecologista.

Segundo a nutricionista o cálcio previne a osteoporose e ajuda no processo de coagulação sanguínea, contração e relaxamento muscular. Pode ser encontrado no leite, iogurtes, queijos, miúdos, aveia, vegetais de folhas verde escuras, sardinha, salmão e soja. “Alguns medicamentos, alimentação excessiva em fibras e em proteínas podem prejudicar a absorção do cálcio. Já quantidades extremas de cálcio na dieta podem favorecer a formação de cálculos renais além de prejudicar a absorção de ferro. Para amenizar o problema, cuidados preventivos precisam ser iniciados desde a infância com alimentação equilibrada e rica em nutrientes para que na fase adulta haja maior resistência às perdas ósseas naturais do organismo”, esclarece Sheila.

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